Em A memória da cidade: escrita e poder em Évora (1415-1536), o acto escrito, produzido e/ou conservado pela câmara do concelho, é o palco privilegiado... > Lire la suite
Em A memória da cidade: escrita e poder em Évora (1415-1536), o acto escrito, produzido e/ou conservado pela câmara do concelho, é o palco privilegiado de identificação e análise dos poderes que exercem posições de domínio no espaço documental, à semelhança do que acontece no quotidiano da administração municipal eborense. O rei, a câmara, os profissionais da escrita e os indivíduos que sabem escrever o seu nome são alguns dos poderes em presença nos pergaminhos e papéis conservados pelo arquivo da câmara, entre 1415 e 1536. Dividida em duas partes fundamentais, a obra acompanha a formação e a consolidação do arquivo municipal, e as diferentes formas de projecção dos diferentes poderes da cidade nesse mesmo arquivo. Na relação que se estabelece entre escrita e poder, forja-se uma memória para a cidade. Imagem da capa: Arquivo Distrital de Évora, Fundo Municipal, Segundo Livro de Pergaminho, fl. 38v.